Sobre nós
A Muiraquitã Arqueologia foi criada no ano de 2014 com o intuito de prestar consultoria técnica junto aos empreendimentos que demandam o Licenciamento Ambiental. Pois, os dispositivos legais de proteção aos sítios arqueológicos contemplam, dentre outras ações, a compatibilização das pesquisas de arqueologia com as Licenças: Prévia, de Instalação e de Operação. Os serviços técnicos são executados por profissionais da área de arqueologia com comprovação da idoneidade técnico-científica junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, sendo o quadro técnico formado por Mestres, Especialista e bacharéis.
Contexto da Marca
De acordo com o arqueólogo Fernando Sampaio (1977) os Muiraquitãs são amuletos confeccionados recorrentemente em pedra verde e provam a
existência de uma sociedade matriarcal,
estabelecida pelas índias Icamiabas (mulheres sem marido), que existiu antes da chegada dos europeus e pelo menos cem anos
depois da conquista. Barbosa Rodrigues (1899) ao investigar as narrativas sobre as Icamiabas escreveu que essas índias anualmente,
nas cabeceiras do rio Nhamundá, celebravam a Lua (mãe do Muiraquitã) no lago sagrado Espelho da Lua.
O uso dos Muiraquitãs era, predominantemente, como amuletos zoomorfos produzidos a partir das rochas
de jade de coloração esverdeada.
A forma mais recorrente é a de um batráquio (sapo) que para os indígenas tem um significado místico.
O centro de confecção e troca dos Muiraquitãs compreendia os municípios de Nhamundá e Parintins no Amazonas,
e os municípios de Faro, Terra Santa, Juruti, Óbidos, Oriximiná, Curuá, Alenquer, Monte Alegre, Belterra,
Alter do Chão e Santarém no Pará (COSTA et al. 2002) .
Os Muiraquitãs são artefatos arqueológicos raros de serem achados.
Em meados dos anos de 1987 e 1988, durante o salvamento dos sítios arqueológicos por força
da construção da Usina Hidrelétrica de Balbina, no município de Presidente Figueiredo, foi encontrado
um Muiraquitã pela equipe de arqueologia . Esse artefato se revelou mais raro ainda por apresentar dois batráquios num só corpo.
Devido a sua singularidade, a Muiraquitã Arqueologia o adotou como a marca da nossa empresa.
O que nos estimula a pensar na expansão do centro de troca dos Muiraquitãs no Amazonas ao mesmo tempo que nos instiga
a pensar no seu significado, por se tratar de um modelo menos comum, ou até um modelo ímpar na região.
A Equipe
Vanessa Benedito
Arqueóloga e Mestranda em Antropologia Social/UFAM
Currículo Lattes
Margaret Cerqueira
Arqueóloga e Mestra em Antropologia Social/UFAM
Currículo Lattes
João Rebouças
Arqueólogo e Especialista em Historiografia do Amazonas
Currículo Lattes